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Pensamentos Profundos... ou Não!







6º Capitulo

6º Capitulo
Um pouco mais de dor!


[14 ºDIA DEPOIS DO INCIDENTE]

  Me lembro que acordei, cheio de sangue e abraçado a uma perna masculina, como sei? Digamos que precisava se depilar. 
Tinha um som intenso na minha cabeça, parecia que meu cérebro iria explodir sendo pisoteado por 80 cavalos. Tentei levantar e procurar pelo pessoal!

- Eli...Elizabeth!!!! Henrique, Jack, alguém???????
- Para de gritar seu idiota – disse Elizabeth, levantando dos escombros.
- Graças a Deus!!!!!! – disse eu.
- Bom, acho melhor eu ir agora! – disse ela.
- E os outros?
- Eles se viram!
- Não tão rápido TRAIDORA! – gritou Henrique, que saiu debaixo dos escombros com uma arma apontada pra ela – temos assuntos a resolver. – ele estava bastante ferido!

    Elizabeth rosnou algo. E o povo começou a aparecer. Me lembrei da câmera que Larry me deu. Comecei a filmar o que tinha acontecido. Os pedaços de corpos, pessoas feridas ou morrendo, aquela loja virou uma pilha de toneladas de concreto destruído.

- O que iremos fazer agora? – perguntei aflito.
- Primeiro temos que cuidar dos feridos depois iremos interrogar a Elizabeth e desligue essa porcaria! – disse Jack que estava com um braço sangrando e um olho roxo, alem de estar coberto de poeira. 
Prendemos ela, dentro do único “In terminis” que sobrou pois os outros estavam soterrados. Colocamos duas pessoas que não estavam muito machucadas cuidando dela com armas, e ordens de usar a força necessária pra ela ficar ali!



- Agora temos que achar outra base. É quase certeza que pegaram tudo e destruíram o nosso antigo. – disse Jack
- Acho que alguém deveria ir lá ver! – disseram!
- Mas quem? Todos estão mortos! Ninguém teria coragem de ir lá!
- Dave, você pode ir? É o unico que não esta muito ferido e também todos aqui estaram ocupados!
- Bom... - disse eu, mas fui interrompido!
- Ok! Precisamos que você vá ver se alguém sobreviveu, se tem armas, comida, qualquer coisa que você possa trazer.
- Ta mais como eu vou? 15 Km daqui!
- Desculpe Dave, você terá que ir andando. Enquanto isso iremos algumas quadras daqui onde tem uma farmácia, pegaremos coisas pra fazer curativos. Nos encontramos lá!
- Droga...

Me deram uma arma, uma mochila e um tapinha nas costas dizendo: não morra no caminho. Fui andando. Fiquei entediado. Peguei a câmera e comecei a filmar.

- Meu nome é Dave, sou um dos poucos sobreviventes do desastre acontecido aqui no Brasil e talvez no mundo. Estou agora indo para o antigo esconderijo dos “in futurum”  destruído pelos “Mathesis alguma coisa”. Preciso andar 15 km, ó claro, deixaram isso pro gordo aqui!  Ótimo me ferrei. Gordo sempre se ferra! Agora que eu percebi, não tem mais corpos no chão! Nada, como se evaporassem. Ai, estou com fome. Tem um mercado aqui perto acho que vou entrar.
*vídeo dentro do mercado*

- glub glub glub ahhhhhh como é bom beber refrigera tel! Vou levar um salgadinho pra comer no caminho. Se eles acham que vou ser rápido, era melhor tirarem o cavalinho da chuva.

   Consegui chegar lá, depois de algumas horas. Sim HORAS! O que vi me deixou em pânico, o que era difícil nesses tempos. Foi a pior coisa que vi desde o começo dessa grande MERDA!
O vídeo que nos mandaram foi tranqüilo perto daquilo. Ver os corpos das criancinhas, um rio de sangue, paredes manchadas. Foi horrível. Levaram tudo, comida, roupas, armas.
Então veio a cena mais chocante. Achei a câmera da Larry. Estava ligada o tempo inteiro, desde quando eles chegaram. O vídeo que mandaram pra nós era “coisinha para criança dormir” comparado ao da câmera da Larry. Mostrou elas sendo espancadas, gritando, correndo. Deplorável.  Então derrepente ouço um barulho: TIC- TAC TIC- TAC

- A não, não me diga que essa mer... ... – fui em direção ao som e encontrei uma bomba, deveria ter centenas delas.

- AAAAAAAAAAAAAAAAA DE NOVO NÃÃÃÃÃÃO!!!!!

  Comecei a correr, ótimo. Era um lugar muito grande. Então aconteceu o obvio, explodiu. Uma após outra. Varias vezes. Se você acha que vai acontecer aquela cena de filme onde explode mil bombas e o cara sai sem um arranhãozinho, esqueça. Consegui ver a porta, então ela se aproximou muito rápido, uma bomba explodiu perto de mim, me lançou em direção a porta que foi arrancada. Não conseguia me mexer, sentia uma dor no meu corpo inteiro. Foi pior do que a primeira vez.

-  Bos...bos...ta! to ficando viciado em bombas!
Mas então ela apareceu
- Você?????? mais eu vi você morrer!
- Não era eu!! Agora precisamos sair daqui!

Apaguei.
Você deve ter percebido que sou ótimo em desmaiar nos momentos mais inconvenientes. É quase que um dom.
Fomos para o abrigo onde eles estavam, o povo me pegou e me levou pra dentro da farmácia. Tiraram uma parte das minhas roupas e começaram a me enfaixar e  deram todos os  remedios que se pode imaginar. Depois me contaram que era a Luana, que se vestiu como a Bárbara. Depois de uns 2 dias, mais ou menos, de descanso geral, só saindo a procura de comida e um novo esconderijo, Acordei.

[16 ºDIA DEPOIS DO INCIDENTE]

- Ok, não entendi nada! – disse eu.
- Vou te explicar novamente – disse Luana – se lembra da carta que minha irmã me deu?
- Sim!
- Ela escreveu informações secretas sobre os “Mathesis megiste”...
- Mas porque? – eu interrompi – ela não trabalhava pra eles?
- Era o que eu achava, mas o único propósito dela ter ido pra seita era pra me proteger!
- Proteger do que?
- Aqui, leia a carta:

“Luana.

Por favor, sei que estas confusa, mas te peço confie nessas palavras, mesmo que você não confie em mim.
 Esta carta eu escrevi correndo, quando soube que nos enfrentaríamos.. Junto com essa carta te dou uma chave. Ela abre um cofre que esta na rua Garibalde, numero 72. Lá esta Tudo o que você ira precisar. Eu queria poder te entregar o CD em suas mãos, mas não posso. Então vou lhe pedir algo. É a sua decisão, você não será obrigada a fazer nada. Entre no esconderijo dos “Mathesis megiste” e pegue um CD, este CD contem muitas informações sobre eles, sobre seus reais planos. Também terá lá  O sobretudo preto. Os códigos que eles falam, onde é, como é. Esta lá também uma planta do local. Estude-as bem. Também te deixo minhas duas armas e minha espada. Eu sei que é confuso. Mas o futuro das pessoas que estão ai depende de você.

Adeus, Bárbara.”

- Uau – disse eu - continuo sem entender nada!
- Depois eu fui no endereço, lá explicava tudo. Sobre ela, mamãe, então tudo fez sentido. Agora percebo que preciso fazer isso. Os integrantes dos “Mathesis megiste” passam por varias experiências, eram cobaias vivas e se tornam fieis a seita, o traidor é morto. Como ela me protegeu? Simples, eu queria entrar, seguir os passos dela, mas ela não deixou. Criou um personagem de irmã vilã e jurou me matar. Assim temeria entrar na seita. Mas antes desse incidente, ela matou nossa mãe. Na minha frente. Logo depois entrei com Henrique aqui, e jurei vingança a minha irmã. 
- Calma, devagar, como ela pode te proteger se ela matou a mãe de vocês?
- Eu também não entendi logo de inicio. Mas aos poucos fui entendendo, Minha mãe era da seita “Mathesis megiste”, minha família segue eles a gerações. Nessa época, pelo que Julio me contou (antigo chefe dos  “In Futurum” ), os membros da seita tinham que infectar com o vírus “I” alguém da família. Era um teste de lealdade. Minha mãe tentou me infectar e me matar mas Minha irmã não gostou disso, então infectou a mãe e a matou.
- Nossa! – disse eu quase sem palavras.
- Tem mais!  Na carta diz que ela reuniu varias informações, através dos anos, sobre os objetivos do Mathesis megiste” e colocou em um CD, mas esse CD esta no quartel general deles, e a única forma de pega-lo é entrando...
- Mas como? – interrompi
- Alguém já lhe disse que você tem um péssimo habito de interromper as pessoas?
-É, ouço isso com frequência!
-  Só tem uma forma de entrar. Tomando o lugar dela. Por isso estou com esse sobretudo. Vou me infiltrar dentro do “Mathesis megiste” pegar o CD e voltar.
- Isso é muito arriscado!
- Eu sei. Mas nos arquivos que minha Irmã me deixou esta escrito que amanha terá um encontro com os principais lideres dos Mathesis Megiste... não terei melhor oportunidade que essa!

Era hora da ação. Henrique reuniu todos e fez o plano.  

- Não sobrou muitos homens. Dos 32 que vieram, sobreviveram 17!  Luana terá que ir sozinha. Mas todos nós ficaremos de ronda. –disse Henrique
- O que você tem em mente? – perguntei.
- Vamos nos separar em 4 grupos com 4 pessoas. Vamos rondar o local. Cobriremos um raio de 5 KM, entraremos em casa em casa, cada loja, cada apartamento. Entrem, vasculhem todas as casas em busca de câmeras, pessoas e armas. Não percam muito tempo, mas não façam tudo correndo. Acima de tudo, não fiquem a vista.
- OK – disseram todos
- Luana, nós colocaremos 4 homens nossos nas redondezas. Nós quatro lados do lugar. Você usara um microfone projetado pela Natasha, indetectável, ficara no seu ouvido e ouviremos tudo, também poderemos nos comunicar com você!
- Beleza, Já consegui decorar tudo! Não será fácil
- Caso você seja pega...
- Não se preocupe, não falarei nada – disse ela.
- Ok, Eu entrei em contato com os Outros lideres. Os que sobreviveram viram para cá! Enquanto isso, vamos continuar com o plano da invasão.

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