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Pensamentos Profundos... ou Não!







3º Capitulo

3º Capitulo
SÓ ESTA COMEÇANDO



[3ºDIA DEPOIS DO INCIDENTE]

  Foi uma longa noite. Ela amarrou no meu pé a ponta de uma corda e amarrou a outra ponta no braço dela. Se eu me mexesse, ela saberia. Ótimo.
Ouço um barulho muito assustador, uma mistura de trator, pessoas gritando e bomba atômica. Ela estava RONCANDO!

-MEU DEUS!!!! Isso não é algo que um ser humano normal é capaz de fazer – falei baixinh.

Então consegui dormir. 
- Acorda gordo – disse ela delicadamente chutando minha cabeça.
- Que foi mamãe??? – eu disse meio dormindo, meio acordado.

   Acho que ela não gostou disso.  Chutou tão forte, que quebrou meu nariz. Aprendi cedo que não se deve chamar qualquer mulher de mamãe.
- Vou fazer algo pra comer. Tome um banho porque você esta fedendo.
- Quem esta fedendo é vo...

Não consegui terminar a frase. Ela me olhou enfurecida.

- QUEM??????
- Quer dizer, eu que estou fedendo!!!! hehehe– dei um sorriso amarelo.

Fui tomar um banho.
- ♫♪ I'm so sick, infected with Where I live ,Let me live without this Empty bliss, selfishness... ♫♪♫♪

  Ok, tenho mania de cantar no banheiro! Terminei, me vesti e fui na cozinha.

- Uau que cheiro bom!!!! – disse.
- Que bom que gostou, pois é o MEU café da manha, o SEU você que prepare!

Nesse momento comecei a não gostar dela!  Já era mais de meio dia e eu tinha que fazer meu proprio café!



- Venha aqui, achei isso, coloque no seu nariz. - disse ela!
- Obrigado
- Vou ir embora daqui a pouco, se alguém perguntar de mim, você já sabe: nunca me viu!
- Com o maior prazer – disse eu num tom de deboche!

Reparei que ela tinha uma cicatriz estranha no braço, como se tivesse sido mordida por algum animal. Mas não perguntei, imaginava o que poderia acontecer comigo se eu perguntasse.
 Descemos as escadas, ela cuidadosamente mandou eu dar uma olhada em volta, disse que caso tivesse alguém, eu morreria e ela ficaria bem. Não vi nada e voltei.

- Vai pela sombra – disse  – espero que quebre uma perna, torça um braço e acabe com um pulmão perfurado – disse bem baixinho com um sorriso na cara e acenando com a mão!

  Me virei pra voltar, mas a ida dela não foi como eu imaginava.
Chegaram aqueles caras que eu vi da primeira vez, com sobretudo preto. Provocando ela.
Cheguei perto, agachado, me escondi e ouvi a conversa.

- ELIZABETH, enfim encontramos você! Agora você não terá escapatória!
- Marco, como eu tive a infelicidade de te encontrar novamente. Vejo que seus fieis cachorrinhos continuam a te obedecer, não é mesmo: Ric, Lu e cadê o Fil?
- Aqui querida Eliza, e encontrei seu amiguinho também!

É, ele me achou, nesse momento ele tava com uma arma apontada na minha cabeça, conversando com ela.

- Deixe esse pobre infeliz em paz – disse ela
- O que??? Você esta ficando com o coração mole???
- Não! – disse ela em um tom arrogante.
- Então não se importa de eu dar um tiro na testa dele?
- Nem um pouco – disse ela

Fiquei indignado. VALEU Elizabeth, também adoro você! Quando ele me pegou reparei em uma Tatuagem em seu braço: “M m”

- Ei espere ai, ele é o cara que eu vi no mercado aquele dia – disse a Lu

Engoli seco.

- Ele deve ter se escondido – continuou ela
- Ótimo, dois coelhos numa cajadada só! Ou melhor, um porco e uma galinha.
- Três contra um, isso é injusto! Tem certeza que você não quer chamar mais alguém??? – disse Elizabeth
- Vamos ver quem esta em desvantagem aqui! – disse marco.

Marco era um cara alto, forte, tinha uma barba mal feita e era muito autoconfiante, o mais velho dos 4. Lu era morena, nunca cobria a cabeça com o capuz do sobretudo, usava sapatos alto sempre, tinha um corpo escultura, era de certa forma meiga, mas não pise do calo dela. Fil era um completo idiota, preguiçoso, mas tinha uma mira excelente. Ric era forte, extremamente armado, não falava muito e cobria o rosto do nariz pra baixo, nunca tirava a touca do sobretudo.

- Ok rapazes e garota. Vamos terminar logo com isso. – disse Eliza
- Você vem conosco Elizabeth. – disse Fil
- Receio que não, retardado.

Ela sacou as duas armas, começou a atirar, todos também sacaram suas armas e começou um tiroteio. Eu aproveitei a confusão e me escondi atrás de um carro abandonado. Eram 4 contra 1. todos atiravam em direção a Elizabeth.

- SÓ ISSO QUE ESSES SEUS BRINQUEDINHOS PODEM FAZER? – gritou Marco
- O MEU TOCA ATÉ  MP3 ENQUANTO O SEU NEM CONSEGUE ATIRAR DIREITO – retrucou Elizabeth

Consegui olhar pra ela. Ela me deu um sorrisinho. Pulou em direção ao centro do tiroteio. Atirando em todos. Bom, ela levou 3 tiros (você esperava que fosse que nem filme? Que ela mataria todos sem um arranhão?), mas conseguiu matar dois deles: Lu e Fil. Mas acabou tombando no chão.

- Pare de atirar Ric! Ela caiu!

Ela caiu olhando pra mim, ela ainda estava viva, tinha sangue espalhado pelo chão. Ela estava gemendo de dor mas tentava levantar.

- Desista Eliza – disse marco!

Ela levantou a arma em direção a ela, mas ele deu um chute e a arma voou longe.

- Acabou pra você! Nos disseram pra te levar viva, mas acho que eles não se importam de levar apenas a cabeça.
- NÃO, PARE COM ISSO!!!!! – gritei eu correndo em direção a ela.

A coisa mais estúpida que eu já fiz. Minhas pernas tremiam tanto. Fiquei na frente dela. Entre ela e o Marco.

- Saia daí garoto. Você pode se machucar! – disse Marco
- Não!
- Saia daqui enquanto você pode seu idiota – disse a amorosa como sempre Elizabeth
- Não!
- Pois bem – atirou em mim
- idi... – sussurrou Elizabeth, desmaiando.

Fui pro o chão. Enquanto eu caia, pensei: o que foi que você fez Dave? Ouvi vários tiros então tudo ficou escuro.
- Ele ta acordando!
- Calma garoto, descanse. Vai ficar tudo bem!

Isso foi a única coisa que lembro depois dos tiros. Então tudo ficou preto novamente.

[7ºDIA DEPOIS DO INCIDENTE]

Me lembro de acordar, alguns dias depois, em uma cama, num quarto qualquer.  Era 4 horas da tarde e a TV estava ligada, tinha uma cadeira do meu lado, como se alguém estivesse ali. Minha mão estava quente.
(obs: depois de 2 dias do incidente, a energia acabou no país inteiro, porque não tinha pessoas pra trabalhar, mas eles conseguiram criar uma energia secular, tudo funcionava normalmente.)

- Então você acordou, prazer sou Henrique. – disse um homem entrando no quarto.
- Me... meu... nome... é...
- Não se esforce muito. Estranho você levou um tiro e ta pior que a Elizabeth que levou varios! Haha ela esta bem não se preocupe. Os tiros não foram profundos. Ao contrario do seu. Alguns milímetros a mais e teria atravessado o coração.
- O... o... onde... eu.... estou?
- Não se preocupe, esta seguro. Descanse, amanha será um longo dia.
- O... Ok!... Obri... Obrigado.


Voltei a dormir, algumas horas depois eu acordo, mas ainda muito sonolento, ouço a voz da Elizabeth e do homem que me visitou!


- Quem é ele? - disse o homem
- É obvio, um sobrevivente! - respondeu Elizabeth
- Vocês são bem vindos aqui!
- Obrigado, mas não sei se vou ficar...
- Entendo! - disse ele
- Aqui me faz lembrar coisas que eu fiz de tudo para esquecer!
- Mas para onde você vai?
- Não sei, com eles a solta por ai... não há lugar seguro! Acho melhor ficar com vocês por um tempo...
- Sim, principalmente agora que você conheceu Dave!
- O que você quer dizer com isso? - ela perguntou.
- Eu vi que você olha pra ele de uma forma difernete!
- Não sei do que você esta falando... o Dave apenas me lembra Ele!
- Foram momentos difíceis !!! - disse ele!


Então adormeci!



[8ºDIA DEPOIS DO INCIDENTE]

Acordo no outro dia. Tinha café do meu lado, era umas 10:30 da manhã. Me visto e vou procurar alguém.
- Ola, sou Natasha, venha vou te mostrar o esconderijo. – disse uma moça que estava do lado de fora do quarto, sentada lendo um livro: o fim do mundo! Eu sei, irônico!

(Não havia melhor época pra ler este livro do que agora!)

- Por quanto tempo dormi? – perguntei!
- Quase uma semana! Dorminhoco você em! venha!

Algumas meninas estavam rindo de mim no canto. Depois descobri que a Eliza contou sobre minha cueca dos ursinhos carinhosos.
Ela Me levou até um quarto grande, cheio de beliches.

- Aqui é o dormitório dos garotos e logo ali... isso... cuidado pra não tropeçar. Aqui é o das garotas.
- Uhm – resmunguei

 Ela me mostrou o lugar inteiro. Refeitório, pátio com quadra de futebol, quartos, a parte da enfermaria, o lugar onde fica os sentinelas, onde estocam as munições, tudo. Era todo improvisado, ali era uma faculdade então as salas de aula deram espaço para  estoque de alimento, munição, e coisas do gênero.
Me apresentou a todos. 45 pessoas ao todo. 32 São jovens e adultos os outros 13 são velhos ou crianças. O cara da noite anterior veio até mim.

- Se lembra de mim? Sou Henrique líder dos “In Futurum” !
- Aham – disse eu desconfiado, pensei na hora: iiii esse cara pirou o cabeção, agora é líder dos rebeldes do fim do mundo.
- Vou te explicar. Os homens que você encontrou, os de preto, são de uma seita chamada “Mathesis megiste” . Eles estão por trás de tudo o que ocorreu! Dessa tal explosão e mortes a proporções mundiais. Então para nos protegermos nós nos reunimos. Somos os “In Futurum”. Os “Mathesis megiste” seqüestram pessoas e as matam ou as tornam membros de sua seita. Ninguém sabe ao exato o que eles fazem,  ninguém sobrevive depois de ser capturado por eles. O símbolo deles são dois “M m”.
- “M m” eu me lembro de ver uma tatuagem no braço do cara com essas letras
 -  Pois bem, todos tem isso tatuado em uma parte do corpo.
- O que eles querem?
- Eles estão atrás dos que sobreviveram a explosão, pois acreditam que eles tem um genes especial, são o futuro da raça humana.

Ótimo, um bando de “maricas” se encontram e formam uma seita pra brincar de ser “mal”. Era tudo o que faltava!

- Eiiii o que é isso???? – eu disse, porque alguém  meteu uma câmera no meu rosto!
- Prazer sou Larry, tenho 9 anos!  Quero gravar tudo o que acontece aqui! Como é seu nome? O nome da sua mãe? Do seu pai? tem cachorro? Papagaio? Elefante? Tubarão? Não vai me responder???
- Se você me deixar...Prazer, Dave!
- Deixe o garoto em paz Larry!! 
- Você é muito chato Henrique! - disse ela emburrada!
 - Dave conseguimos capturar um cara dos Mathesis megiste”, iremos interrogá-lo agora, quer vir? - disse Henrique ignorando o comentario da menina!
- Sim.

   Fomos até uma sala escura. No meio, amarrado a uma cadeira um cara. Algumas pessoas envolta dele, inclusive Elizabeth. Fui num canto para não atrapalhar. Eles colocaram uma câmera na frente dele, pra registrar todos os momentos. Então começou uma cena de filme.

- FALA QUAIS SÃO SEUS PLANOS! – disse um dos “In Futurum” que tinha uma cicatriz no lado direito do rosto.
- Nunca! – disse o prisioneiro com dificuldade.
- Ótimo. Será divertido, começamos por onde? Arrancando suas unhas do pé? Ou melhor, retiramos seus dois testículos?

O prisioneiro deu uma risadinha. E disse NÃO.

Então o cara, depois me disseram que ele se chamava Jack, começou a torturá-lo. O deixou de cueca, deu vários socos na cara dele. Ele já estava ali a 1 hora e nada. Então tiveram que tomar uma providencia.

- Elizabeth traga o alicate.
- Ummm sim senhor. Isso vai ser incrível. – disse ela com um sorriso assustador.

Então o jack pegou o pé dele, tiveram que ir 3 pessoas pra segurar o prisioneiro. Então ele:

- É sua ultima chance!
- Não – gritou o homem suando frio.

Jack começou a arrancar a unha do dedão do prisioneiro. Arrancou bem devagar, jorrou sangue, ele deu berros que ficou na minha mente por dias. O mais assustador era a cara da Elizabeth, ela tava com um sorriso enorme na cara. O prisioneiro chorou de dor. Deram um tempo pra ele se recuperar.

- Ok, vai cooperar?
Ele fez sinal com a cabeça que sim.
- Comecemos pelo inicio. Seu nome?
- Marco.
- Ok, me explique. Quem é e o que faz o Mathesis megiste”!
- Vocês não tem idéia de onde estão se metendo – disse o prisioneiro

Típica frase de filme, ou algo do tipo: vocês iram se arrepender, está além do seu alcance, você não pode deter e blá blá blá, povo sem criatividade.

- FALA!!!!!!!!!!!!!!!!! - Gritou Elizabeth

- A muitos anos, em 1840 descobriram uma espécie chamada Turritopsis nutricula, uma água-viva de pouco mais de 5mm de comprimento! Ela vive nos mares do Caribe, e até então, a única criatura capaz de reverter seu processo de envelhecimento, tornando-se imortal. Começaram a estudar essa água-viva para poder aplicar isso em um ser humano, mas percebendo que não tinha muita explicação, apelaram pro ocultismo, Misticismo e seitas do mundo inteiro. Criando então, uma mistura de tudo isso, que chamam de Mathesis megiste” que significa “Ensinamento Supremo”, em Latim.

- O que mais???

- Evocavam espíritos, faziam rituais, sacrificaram virgens, que eram penduradas e mortas, também jorrou sangue de criança como oferenda aos deuses e demônios. Tudo para que o fator da IMORTALIDADE, crescesse, tornando-os IMORTAIS! Mataram milhares de pessoas para conseguirem, através dos demônios e espíritos,  o maior desejo da humanidade: enganar a morte!






Comments (2)

AAAAADOREI JONYS, VC É UM OTIMO ESCRITOR!!! FAÇA MAIS LIVROS!!

E aí Jony, blz? Mais um capítulo lido! Muito bom, só peço que se atende a gramática. Muito boa e o mistério cresce cada vez mais. A propósito, quantos anos você tem? Aguardo contato, boa tarde!

Laerte Lopes
www.laerte-lopes.blogspot.com

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